Performance
Finitas Contagens para Infinitas Variações, 2017
Finitas Contagens para Infinitas Variações é uma performance duracional fundamentada na noção de que a identidade não pode ser apresentada como uma unidade fixa; ela está em constante construção, multiplicando-se sempre em identidades movediças, com as quais nos identificamos apenas temporariamente.
A ação tem como referência o trabalho Pose Work for Plinths (1971) de Bruce McLean e culmina numa criação que relaciona a performance com a escultura, com a dança contemporânea e com o estilo musical noise. No espaço, vemos três plintos – sobre os quais o performer executa poses incessantemente –, um microfone, um pedal (looper) e um amplificador de som. Além das variadas poses, o performer realiza uma contagem em ordem crescente, com a sua voz ampliada, para cada uma das posturas ali erigidas, evitando repetições de composições corpóreas, variando timbres de vozes e impulsos nos seus trejeitos. Influencia e sofre influência dos estímulos instaurados externa e internamente. O looper é acionado logo no início da contagem, registrando gradativamente o emaranhado de números que se somam e que gradualmente tornam-se ruídos.
Atenção: Últimos do estoque!
Data disponível:
| Artista / Artist | Tales Frey |
| País / Country | Brasil / Brazil |
| Título da Obra / Title of the Work | Finitas Contagens para Infinitas Variações, |
| Data / Date | 2017 |
| Linguagem / Mediums | Performance |
| Duração / Duration | 60 minutos. |
| Fotógrafo | Photographer | Paulo da Mata |