Maria Olivia Aporia (Brasil, 1995)

Artista intermídia formada em comunicação e midialogia, pesquisa cinema expandido transitando por diferentes suportes e linguagens, como fotografia, vídeo, pintura, bordado, criação de objetos e escrita. Entre as questões que permeiam suas produções estão; o corpo no escopo do gênero e sexualidade, e o corpo enquanto estética em tensionamento com universo onírico e soturno de investigações autobiográficas. Em 2019 publicou "Fêmeas proposições para um começo de década de 2020" que articula pesquisa antropológica acerca da antropofagia e questões matriarcais na curadoria que converge realidade aumentada e publicação impressa reunindo o trabalho de mais de 30 mulheres artistas contemporâneas.

Sobre projeto recente "Meia noite em Vênus ou Delicados objetos de tortura" o curador internacional Nelson Ricardo Martins observa: “ Maria Olivia Aporia reconstrói novos parâmetros a partir de um arcabouço experimental que se utiliza de elementos do cotidiano para erigir uma arquitetura precisa, tendo na trilha sonora de LUMAZIN o toque de mergulhar no vazio como prenuncio de um amanhã marcado pela delicadeza. Afinal, “quem briga com bicho perde” e se assim o é, vale aqui fazer um paralelo com Bispo do Rosário, que traça o traço com linha, restos e palavras. E é assim, que Maria Olivia Aporia, no bojo de contaminações trazidas pela poesia visual, confessa: “…acordada me apaixonei por um cachorro peixe…”.

Entre as exposições recentes que participou, em 2020, Como será o amanhã?_Plataforma Arte Veine - Rio de Janeiro e Portugal, Casa Clic_Revista Linha Mestra - Tocantins. Em 2019, Festivau de Cannes_Lona Galeria - São Paulo. Selecionada para Mostra 2018 _ Galeria Eixo - Rio de Janeiro. Em 2018, selecionada para residência artística El arte contemporáneo como método de investigación_CoOperativa de Arte Latina - Chile. Em paralelo atua como web designer gráfica, educadora na Fábrica de Cultura de Diadema, gestora cultural e vj desde 2015 em projetos como, exposição Afetividades Ordinárias de João Bertholini e curadoria de Neon Cunha, filme Geni Guimarães da cineasta Day Rodrigues para a Balada

Literária 2020 de Marcelino Freire, publicações para Revista Molotov Não É Bailinho e Revista Frentes & Versos, vj performance para Ocupação Pernambucana - Teatro de Contêiner, edições 2016 e 2017 do SP na Rua da Secretaria da Cultura de São Paulo, cenógrafa peça Bicho com direção de Georgette Fadel para Cia. do Feijão, além de ser co-fundadora da festa de rua e bloco de carnaval oficial da cidade de São Paulo, Tesãozinho Inicial.