Rogério Reis descobriu a fotografia no Bloco Escola do MAM/RJ com o Prof. George Racz e nas ações do INFoto da Funarte nos anos 70. Formado em Comunicação Social atuou como fotojornalista no Jornal do Brasil, O Globo e Veja no período entre a Anistia e as Diretas Já! Em 1984 entrou para a F4, grupo de fotógrafos independentes que em meio à ditadura militar buscava autossuficiência na produção e distribuição dos seus trabalhos. Em 1989 fundou a TYBA com Claus Mayer e Ricardo Azoury, um acervo de imagens brasileiras. Em 1999 ganhou o Prêmio Nacional de Fotografia da FUNARTE com a sua série Na Lona (1986-2001). Em 2002 inspirou e emprestou seu nome ao personagem do fotógrafo do filme Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e baseado no livro do escritor Paulo Lins. Entre 2008 e 2010 colaborou com a Revista Piauí. Em 2016 participou do colóquio sobre a F4 com Nair Benedicto e Juca Martins na Université Paris 1 (Sorbonne) à propósito da tese de doutorado da pesquisadora Jessica Blanc. Atualmente participa do Coletivo RJ que busca constituir a Primeira Coleção de Imagens produzidas por fotógrafos da periferia do Rio. Acervos: Masp/Pirelli (1995), Douglas Nielsen Collection no Tucson Museum of Art-EUA(1996), MAM-SP (1999), The Fogg Art Museum-EUA (1999), Danforth Museum- EUA (2000), MAM-RJ (2002), Maison Européenne de la Photographie – Paris (2014), MAR- Museu de Arte do Rio (2015), Museu Nacional de Bellas Artes-Buenos Aires (2016), Museu Histórico Nacional-RJ (2017), Chengdu Contemporary Arts Park Museum (2017) , Bibliothèque Nationale de France (2021).