Jorge Cabrera

As múltiplas linguagens artísticas que desenvolve, tecem conexões vibracionais circunscritas ao olhar fluido por sobre a pele do tempo. O gesto tangencia o circulo-inércia e seu corpo se vaporiza fundindo-se ao ar. Voa pela selva: vrum vrum vrum vrum. Do lado de fora, no rastro do divino, Jorge Cabrera encaixa em seu trajeto espacial, o dispositivo. Vislumbra, agora, sinais holográficos de energias difusas que traçam a sutil cartografia do vazio. A egrégora se recompõem anárquico-geométrica na onda da ancestralidade que dança suave no seio da estrutura. Há esperança na reconstrução do mundo. (Nelson Ricardo Pinto Martins)

Vídeo: Somos todxs Yanomami, 2023

Fotos: frames da obra Corpos em Trânsito